terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Messi – Ronaldo – Futebol – Tomar

O argentino Messi foi ontem eleito o melhor jogador de futebol do mundo. Nos dois anos anteriores a vitória pertencera a Cristiano Ronaldo, que agora ficou na segunda posição.
Para mim, o  português continua a ser o melhor do mundo. São ambos de outro planeta e são sobretudo muito diferentes um do outro. Messi tem um talento natural, Ronaldo é o que é porque trabalhou muito para ser. Valorizo o esforço.
Temos então como melhores do mundo três portugueses: Cristiano Ronaldo (futebol), Madjer (futebol de praia) e Ricardinho (futsal), o que parece que num país a sério, constituiria motivo não apenas de orgulho, mas de trabalho para dar sequência, porque não são assim tantas as áreas em que este pequeno jardim possa afirmar-se líder mundial.
Então e o que tem isso a ver com Tomar? Tudo!
Até hoje o União de Tomar foi a única equipa do distrito de Santarém a marcar presença na 1ª Divisão Nacional, e fê-lo em seis épocas. Tomar foi palco de jogos internacionais (o último foi o Portugal-Bélgica), foi o primeiro concelho da região a ter um campo relvado, hoje é dos pouquíssimos concelhos que não tem um campo com as condições mínimas. Foi berço de árbitros e futebolistas internacionais.
União de Tomar - Sporting, para a 1ª Divisão
U. Tomar, Sp. Tomar, Matrena, Zebras do Alvito, Mendes Godinho, Olalhas, Pedreira, Sabacheira, Asseiceira, Linhaceira e Escola de Futebol, são algumas das coletividades do concelho que praticam ou já praticaram futebol.
Não há muito tempo, o vereador Hugo Cristóvão, durante o jantar de aniversário do Grupo Desportivo da Sabacheira, afirmou para todos os presentes ouvirem que «o futebol não é uma aposta estratégica do município». Muito bem, confirmou o óbvio porque está a vista de todos que o não é. Aliás, em termos de desporto, nenhuma modalidade é, como se percebe pelo programa de apoio ao associativismo.
Acho mal que não seja mas acho pior que nada seja estratégico para Tomar. Senão vejamos, há alguma área em particular que tenha sido aposta clara, em termos orçamentais, de envolvimento da população, de mobilização dos diversos agentes? Não vislumbro qual e o meu receio é que o discurso em relação ao futebol, tenha plena aplicação a todas as atividades desportivas e culturais, às áreas social, empresarial, turística, de fixação de população, de higiene e limpeza, das redes rodoviária, de águas e saneamento...enfim,  todas...

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