Já
em diversas circunstâncias escrevi que, goste-se ou não, Luís Ferreira tem uma
capacidade de trabalho útil à equipa de gestão municipal que integra(va).
Concorde-se
ou não com o estilo e as opções, creio que é mais do que razoável reconhecer
que a sua experiência e determinação ultrapassam em muito a capacidade revelada
por exemplo por vereadores, que estando em funções a tempo inteiro, não tinha
capacidade para acompanhar o seu ritmo e ainda se mostrava incomodado quando
confrontado com isso.
É
verdade que não foi eleito, mas querer que as coisas andem e ansiar por ver
problemas resolvidos, não pode ter entendimento negativo, sobretudo por quem
está(?) na mesma equipa.
Também
já assumi que no meu entendimento, o maior pecadilho de Luís Ferreira é o de
não se resguardar e de muitas vezes dar o primeiro passo para confrontações
desnecessárias, que lhe têm causado grande desgaste de imagem e arranjado
alguns inimigos de estimação.
Creio
ser o caso da intervenção pública mais recente, através do seu blog “vamos por
aqui”. A relação com Bruno Graça – sabe-se que não é de hoje – nunca foi muito
boa e está agora mais deteriorada.
Bruno Graça, um dos mais notáveis dirigentes da história do movimento associativo nabantino |
Sem
esquecer que foi o vereador da CDU a “dar a mão” ao PS para permitir a gestão
socialista do município e tomar um conjunto de decisões muito questionáveis, Luís
Ferreira terá certamente muitos motivos para criticar a atuação de Bruno Graça.
Escolher a questão dos apoios ao movimento associativo, é como marcar um golo
na própria baliza, porque seria a última via para atacar o homem que levou a
Sociedade Filarmónica Gualdim Pais ao que é hoje.
Se
há no concelho de Tomar dirigente que tem provas dadas na área do associativismo,
é Bruno Graça. Em minha opinião, a ação de Bruno Graça na presidência da
Gualdim Pais está acima de qualquer outro desempenho como dirigente
associativo, sem que isso signifique menor respeito por todos quantos dedicam
algum do seu tempo às coletividades.
Querer
rentabilizar uns euros que a autarquia vai deixar de receber, sobretudo do
futebol e do hóquei em patins, levou Luís Ferreira a cometer um erro de
principiante, até porque não pode desconhecer e reconhecer o meritório trabalho
desenvolvido por Bruno Graça na Sociedade Filarmónica Gualdim Pais.
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