domingo, 31 de janeiro de 2016

Mata Nacional dos Sete Montes poderá ser alargada


Tomar é uma cidade lindíssima, monumental e abençoada pela natureza. As redes sociais são veículos de imagens belíssimas que o berço do Nabão proporciona.
É uma pena que de há uns tempos para cá se nos apresente tão mal tratada, descuidada e desprezada. Não há nada, mas mesmo nada, que justifique o estado  miserável em que se apresentam as ruas, os passeios, as pracetas, os átrios... As ervas tomam conta de todos os espaços públicos e há quem tenha o desplante de procurar desculpas para o indesculpável.

É uma vergonha  que no caso da entrada da Mata Nacional dos Sete Montes podia ser resolvida com a mudança dos muros, de modo a que as ervas ficassem lá dentro... Mas a Mata é, infelizmente, apenas um exemplo que nem sequer é dos mais flagrantes.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Seleção distrital de sub-14

O Torneio Lopes da Silva, já tem vinte edições realizadas. A prova que a Federação Portuguesa de Futebol organiza desde 1995, no escalão de sub-14 anos, para as seleções distritais, já teve uma edição que não foi disputada em Lisboa. Alguém se lembra onde foi e porquê?

Faz o que eu digo... não faças o que eu faço

A Associação Cultural e Recreativa de Carvalhos de Figueiredo tem uma reunião da Assembleia Geral, marcada para o próximo dia 14 de Fevereiro.
Da ordem de trabalhos, consta a apresentação de contas, relatório de atividades e eleição de novos corpos gerentes, como se pode ler na convocatória assinada por Augusto Barros publicada esta semana no jornal O Templário.
Naturalmente acho bem que todos os sócios da ACR Carvalhos de Figueiredo façam por comparecer e aplaudimos até a antecedência com que o anuncio é publicado, situação que nem sempre acontece nas várias coletividades.
Não posso no entanto deixar de evidenciar como aqui se aplica o velho ditado “faz o que eu digo, não faças o que eu faço”... É que nas várias queixas que os Independentes por Tomar dizem que têm relativamente ao presidente da Junta Urbana, o mesmo Augusto Barros, é que este não permite a publicação das convocatórias de assembleias de freguesia na imprensa local.
De acordo com a lei, as assembleias de freguesia são convocadas pelo presidente da mesa, José Pedro Vasconcelos, dos IpT, que se queixou numa das recentes sessões que o presidente da Junta, Augusto Barros, do PS, não autoriza a publicação dos editais de convocatórias, por entender que se trata de uma despesa que não se justifica.
José Pedro Vasconcelos, refira-se, acrescentou que no seu entender, isso é uma das razões que leva a que poucas pessoas assistam às assembleias de freguesia e cá para mim, se não fosse lá mesmo ninguém é que dava jeito a Augusto Barros...

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Manuel José


Se tudo o que tem sido revelado pelo  football leaks não resultar de nenhuma atividade ilícita, confesso, merece que eu tire o chapéu a quem fura os muros de silêncio e contribui para que todos tenhamos conhecimento de elementos que manifestamente são de interesse generalizado.
Não é, claramente, o caso dos elementos que aqui revelamos mas em tom de brincadeira, pode ser chamado o nosso momento “leaks” e que tem a ver com o antigo jogador do União de Tomar, Manuel José, mais tarde treinador de equipas de topo, como o Sporting ou o Benfica.
Em 28 de março de 1997, Manuel José, na inauguração da relva no Campo dos Riachos, na foto com Machado, seu companheiro de equipa no União de Tomar

Faz hoje 46 (!) anos que Manuel José recebeu do União de Tomar 1250 escudos, referentes a luvas. Hoje, são apenas 6,25 euros mas na altura era metade do ordenado mensal, como se comprova pelo recibo de Dezembro, que também se publica.

Mas para que não se pense que era tudo facilidades, também revelamos uma multa de 1000 escudos, devido a um castigo federativo.

A atividade de Manuel José está hoje reduzida à função de comentador na RTP mas o seu exemplo aqui fica e esse, pode muito bem continuar a fazer escola...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Outros tempos


Nos dias que correm não é muito frequente os clubes "perderem tempo" com gestos de elegância relativamente aos seus adversários. Neste caso, com mais de sessenta anos, registe-se que os Leões de Santarém se deu ao trabalho de elaborar um livro de capa dura, revestido a papel dourado, decorado com fitas alusivas às cores dos dois clubes, para fazer chegar a Tomar uma mensagem de agradecimento.
Outros tempos...

Comunicação com “bicada” na autarquia

Atento, competente, disponível e colaborante em tudo o que diga respeito a propalar todos, mesmo os pequenos feitos da autarquia, Nuno Garcia Lopes, cumpre zelosamente a missão de promover o que de bom possa acontecer e/ou fazer o município de Tomar sendo apontado como braço técnico de ex-chefe de gabinete Luís Ferreira para a política de comunicação que este implementou no município de Tomar.
Curioso pois, que numa referência ao atraso no pagamento do município do apoio ao Carnaval da Linhaceira do ano passado, Nuno Garcia Lopes, linhaceirense de gema, num comunicado que faz a título individual e não ao serviço ao do município, assuma uma posição crítica relativamente à gestão municipal, nomeadamente quando diz que o Carnaval da Linhaceira é «Posto de pé pela comunidade local todos os anos, independentemente dos apoios que receba ou não para o fazer, utiliza os recursos disponíveis...»
O comunicado de Nuno Garcia Lopes, na íntegra, é o que se segue:
Sustentabilidade, engenho e imaginação
fazem a diferença no Carnaval da Linhaceira
 Aquele que é um dos mais carismáticos carnavais de toda a região está de volta à Linhaceira, no concelho de Tomar, de 6 a 9 de Fevereiro. Já apelidado do Carnaval mais artesanal de Portugal ou de um dos mais simbólicos do país, continua a ser feito com a mesma dedicação e a mesma vontade de brincar de há quase trinta anos, qualidades que têm atraído público e participantes não só do concelho, mas de todos os envolventes.
Herdeiro das melhores tradições do entrudo, que sempre tiveram uma expressão local muito forte, o Carnaval da Linhaceira é também um excelente exemplo de sustentabilidade. Posto de pé pela comunidade local todos os anos, independentemente dos apoios que receba ou não para o fazer, utiliza os recursos disponíveis, nomeadamente estruturas móveis para os carros alegóricos, com um misto de criatividade e engenho que fazem de cada corso uma surpresa memorável.
A qualidade desses carros e do guarda-roupa dos figurantes, com pouco da influência brasileira que mina muitos dos mais famosos corsos do país, assim como a imaginação prodigiosa dos seus autores, tem levado, aliás, o Carnaval da Linhaceira ao reconhecimento nacional e a convites para participar em diversas iniciativas fora de portas.
Significativo também é o facto de tudo isto acontecer numa simples aldeia, onde os cerca de um milhar de habitantes acabam por estar envolvidos, de uma forma ou de outra, num acontecimento que atrai um número de forasteiros bem superior.
Foto: Nuno Garcia Lopes
O programa tem o seu ponto alto no domingo, dia 7 de Fevereiro, a partir das 14h30, com o corso carnavalesco, destacando-se igualmente a sugestiva porcalhada, pelas 15 horas de terça-feira, dia 9.
Entretanto, há bailes nas noites de sábado (PA3), domingo (ED+), segunda (Elizabete Serra) e terça (Élsio Nunes). Também a aldeia merece uma visita antes do corso, reparando nos pormenores decorativos e nas placas genuinamente populares onde se comenta, ao melhor estilo do entrudo, a vida local e nacional.
O acesso à Linhaceira é muito fácil, a partir da auto-estrada A13 (nó da Asseiceira) ou da A23 (nó da Roda). 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Volta Luís Ferreira, estás perdoado!

Parece que no município de Tomar já há quem tenha saudades do ex-chefe de gabinete.
É verdade que os seus despachos projetavam os destinatários para uma “dimensão templária” que e inebriava uns e confundia todos os outros. Tratava-se do preço a pagar por se ter no comando do município um amante de simbolismos, fardas, viaturas de bombeiros e talvez até em sonhos mais ousados, desfiles noturnos à luz de archotes…
Terminada a era mística de Luís Ferreira, surge como chefe de gabinete, Virgílio Saraiva, que teve até um tempinho de estágio junto do seu antecessor…
Aparentemente, as regras a adotar não lhe foram devidamente transmitidas, porque o que agora se vê é toda uma outra vida. Acabou-se o fulgor, os exageros, os rasgos visionários, mas sucedem-se as asneiras nos despachos!
Dois despachos com o mesmo número, em data, tipo de letra, timbre e local diferentes... 

Agora passamos a ter “Paços do Concelho” nuns despachos, “Paços do Município” noutros e diferentes tipos de letra, diferentes timbres, numerações repetidas… enfim, uma cegada.
Nos corredores do Palácio de D.Manuel​, na cidade templária de Tomar, ouve-se de forma crescente “Volta Luís, estás perdoado!”. Se o novo chefe de gabinete não mostrar rapidamente estar à altura do cargo, talvez venham aí mais despachos, nomeações e distribuição de funções.

Recordações do União de Tomar

Aqui ficam mais dois "recuerdos" do União de Tomar. Uma foto da pré-epoca orientada por Pedro Gomes, com o grupo que conta Muchanga, Nelson, Manuel Moura, Mário Pinto, Eira e Moreno, na primeira fila, em plena corrida na Mata dos Sete Montes.
O segundo, é a reprodução de um cartão do sócio número um, João Patrocínio dos Santos, com mais de sessenta anos...

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Apelo aos jornalistas

Tenho entre a classe dos jornalistas alguns amigos que muito prezo. Nesta ocasião, até tendo em conta o respeito que me merecem, não posso deixar de lhes lançar o repto para que contribuam no esclarecimento das dúvidas suscitadas por Luís Ferreira, companheiro da presidente da Câmara e até há bem pouco tempo seu chefe de gabinete:
- Porque permitiu o Município a colocação de telhado “sandwich”, no edifício do Mercado quando o proíbe aos particulares a sua implantação?

- Quais as regras adoptadas na distribuição das bancas e dos vendedores? Houve autoritária e abusiva atuação do vereador CDU?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

As presidenciais...

Os números da vitória de Marcelo Rebelo de Sousa, não deixam margem de manobra aos que ainda sonhavam com a possibilidade de através de um ato médico ainda não revelado, fundir os restantes nove candidatos e gerar um ser que pudesse ser plantado no Palácio de Belém.
O professor é o novo Presidente da República, na sequência de eleições que se apresentam como um somatório de erros que vão da esquerda à direita.
Como em tudo na vida, as vitórias “abafam” os erros e por essa razão, PSD e CDS vão seguir em frente, aparentemente sem tomar consciência que houve erros cometidos e que só não tiveram piores consequências porque a personalidade em causa tem a abrangência que lhes escapa, enquanto grupos catalizadores.
A derrota da esquerda é por demais evidente e por isso creio que caberá a este setor uma reflexão bem mais profunda e a exigir clarificações.
A estratégia do Bloco de Esquerda parece correta, uma vez que consolida eleitorado. A CDU está em perda e o mais certo é que venha a alterar o rumo dos últimos meses, quiçá à custa da estabilidade com que o PS está a contar.
Ao Partido Socialista cabe a clarificação. Este “faz de conta” em que caíu, está visto, não é caminho, embora vá servindo para vencer umas etapas e alimentar uns egos. A tradição de grande partido, não é compatível com o percurso do PS nos últimos tempos e o tratamento dado a Maria de Belém é tão desprezível, quanto o que António Costa aplicou a António José Seguro. A questão é que está à vista que depois de Seguro foi Belém e pode ser quem mais se colocar a jeito, apenas para salvar a face de um Primeiro-Ministro que (ainda) não ganhou eleições.
O que diria António Costa de um secretário geral do PS que não expressasse publico apoio a Maria de Belém, nas circunstâncias em que decorreram as presidenciais?
Foto José Jorge (Facebook)
Em Tomar, a eleição decorreu em linha com o que aconteceu no país, com exceção dessa imbecil ideia de encurralar os eleitores da freguesia urbana no pavilhão municipal, expressa em enormes filas de trânsito e carros estacionados em cima da relva. Quanto ao resto, tudo igual, até o apoio do líder da estrutura local do PS ao candidato derrotado...

domingo, 24 de janeiro de 2016

Escola da Várzea Grande e Liceu vão fechar?

Chegados ao dia das eleições, elas aí estão, pela primeira vez a realizarem-se no pavilhão municipal.
A mudança de local surge na sequência da queda sofrida por uma senhora na Escola Básica dos Templários (Várzea Grande), no decurso das última eleições. Até agora, quer a Câmara Municipal de Tomar, quer a Junta de Freguesia Urbana, recusaram assumir qualquer responsabilidade no acidente, escudando-se no argumento de que não há seguro que cubra tal ocorrência.
Vai daí, a solução encontrada foi a mudança de local, levando à conclusão óbvia que os locais anteriores não reúnem condições de segurança.

Assim sendo, fica a pergunta: vão fechar as duas escolas onde antes se realizavam as eleições ou os alunos, os encarregados de educação, os funcionários e os professores que diariamente frequentam a Escola Básica dos Templários e a Escola Secundária Santa Maria dos Olival (Liceu) não merecem da autarquia local a mesma preocupação com segurança que os eleitores?

Tomar fora da rota da bola

Há muito tempo que Tomar está fora da rota dos jogos internacionais de futebol. Na ultima reunião de direção da AF Santarém, onde ficou definido que Vitor Baía será o patrono da próxima edição da Tejo Cup, também foi decidido que a seleção portuguesa de futsal realizará jogos de preparação... no Entroncamento e Rio Maior.

À falta de de recordações mais recentes ou perspetivas de próximas realizações, aqui fica uma foto do dia do último jogo de seleções, jogado no Estádio Municipal de Tomar...

sábado, 23 de janeiro de 2016

Juvenis e veteranos do União de Tomar

Ontem vi o Mário Pinto e hoje o Carlos Alberto. Razão para lembrar a sua presença no antigo campo de treinos (Flecheiro).

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Tomar pouco transparente

O município de Tomar é apenas o 147º classificado no Indice da Transparência Municipal, que é liderado pelo município de Alfândega da Fé.

Na região, realce para o município de Torres Novas, que ocupa a sexta posição deste ranking que mede o grau de transparência das câmaras municipais através de uma análise da informação disponibilizada aos cidadãos.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Quando a Linhaceira tinha futebol


Ontem recordamos aqui uma equipa da Pedreira, hoje é a vez da Linhaceira e um instantâneo de Paulo Conde entre dois adversários, num jogo com o Salvaterrense.

Hoje é assim, amanhã logo se vê

Depois de nesta segunda-feira, Anabela Freitas ter anunciado uma redistribuição de funções e divulgado os respetivos despachos a oficializar a decisão, apenas dois dias volvidos anulou os despachos e voltou a fazer nova distribuição de funções, com duas grandes novidades.
Rui Serrano, que tinha ficado desempregado, depois de prescindir do lugar a tempo inteiro, voltou atrás e recupera o ordenado de vereador em regime de tempo inteiro, agora com bem menos preocupações. Fica apenas com a gestão do território (exceto o setor de fiscalização) e projeto TomarHabita.
A outra grande novidade é o assumir de novas responsabilidades por parte do vereador da CDU. Bruno Graça continua responsável pelo setor dos cemitérios, da Divisão de Manutenção e Equipamentos, setor dos espaços verdes, da Divisão de Proteção Civil e gabinete da economia local sustentável, e passa a integrar o conselho de administração dos SMAS.
Hugo Cristóvão mantém-se como vice-presidente, assumindo pelouros como assuntos jurídicos e administrativos, desporto e juventude, intervenção social e educação e Gabinete médico-veterinário.
Para já está assim, mas se mantiver o ritmo, sexta-feira pode mudar. O melhor é estar atento. Uma funcionária do município dizia esta tarde que a primeira coisa que faz todas as manhãs é ver o mail para saber quem é o “chefe”, nesse dia...
Os últimos acontecimentos em torno das alterações constantes na equipa de gestão municipal têm, aliás, motivado alguns comentários bem dispostos. Boato ou não, corre que um munícipe se dirigiu à presidência e quando pediu para falar com o chefe de gabinete, perguntaram-lhe: Qual?...

Puxão de orelhas

Que a situação não é comum, não é. Que revela desnorte, revela. Que demonstra que há mais do que um centro de decisão ou liderança, também. Quis saber o que pensa um bem colocado militante socialista e o que me disse foi que esta tentativa de colocar um ponto de ordem teve origem em dirigentes com responsabilidades a nível nacional no PS. A situação chegou a Lisboa não apenas por militantes do PS de Tomar que estão descontentes mas também pela CDU e alguém foi colocado na ordem

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Duas fotos com história

José Peseiro
No dia em que José Peseiro chegou ao Porto, para ser o treinador da equipa principal de futebol, não resisto a publicar esta foto que lhe tirei há muitos, muitos anos, no velhinho campo Chã das Padeiras, em Santarém, numa altura em que ele treinava o União local e era presença assídua no Café Abegão, onde se discutia o dia a dia do principal emblema da capital do distrito.
Simpático, conhecedor e de discurso fácil, Peseiro deixava em todos a sensação de ter asas para voos mais altos. Com naturalidade chegou ao Sporting onde as coisas não correram bem em termos de resultados mas onde o futebol jogado tinha a sua imagem de marca.
Pode não ter sido a primeira, nem segunda escolha mas tenho para mim que, com Peseiro, o FC Porto vai muito a tempo de lutar pelo título.
Pedreira
Estava à procura da foto de Peseiro e encontro esta preciosidade. Já não há campo de futebol na Pedreira, mas as caras, com mais uns anitos, andam por aí. Tudo boa gente...

Ainda o caso Luís Ferreira

Mais uma vez por razões pouco abonatórias, Tomar voltou ontem a merecer referência no diário “Correio da Manhã”. A questão da anulação dos concursos de mobilidade foi desta vez o mote, sendo certo que a questão que nesta altura importa esclarecer é esta: Luís Ferreira vai ficar “de castigo” no seu lugar na Câmara de Alpiarça; vai ser (re)nomeado pela sua companheira para funções na Câmara de Tomar ou vai ser (re)nomeado pelo aparelho socialista para um dos lugares reservados aos boys, num dos muitos lugares reservados para esse efeito e ainda não preenchidos?
Sem ironia, creio que no meio do que aconteceu nos tempos mais recentes no seio da “equipa” socialista que tem a responsabilidade de gerir o município de Tomar, o menos mau seria ter Luís Ferreira a participar, dado o seu voluntarismo e por reconhecer que, tendo em conta a composição da equipa, era e seria uma mais-valia.
Verifico no entanto – confesso com estranheza - que mesmo no seio dos que “foram promovidos” por Luís Ferreira há quem mostre alívio pela “saída de cena” do companheiro de Anabela Freitas.

Já quanto aos outros, os que Luís Ferreira “chutou para canto”, estão agora a esfregar as mãos e lançam o desafio ao presidente da Comissão Política Concelhia do PS, Hugo Costa: «Assumida a recandidatura de Anabela Freitas, se o Luís Ferreira é tão bom, então que tenha a coragem de o levar às próximas eleições como número dois», desafiam.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Sábado há revista à portuguesa

Sábado, 23 de Janeiro - Cine-Teatro Paraíso
"Juntos em Revista" é um novo espetáculo, pleno de humor, crítica social e política (do País e do mundo) e que conta com muita música e dança à mistura, numa divertida explosão de gargalhada.
No luxuoso elenco perfilam-se os nomes de Marina Mota e Carlos Cunha, indiscutíveis reis do teatro musicado, que trazem consigo Érika Mota, António Vaz Mendes, Inês Curado, Hélder Agapito e, ainda, um grupo composto por seis talentosos bailarinos que, “Juntos em Revista”, prometem um espectáculo bem divertido e popular, pronto a honrar o mais genuíno género de Teatro Português e a agitar Portugal de Norte a Sul com um vendaval de gargalhadas, onde se mistura o sonho e a magia de uma noite de boa Revista à Portuguesa…
+ informações: M/14 | 2h | plateia – 15€ / balcões – 12,50€
www.facebook.com/juntosemrevista3

Organização: Marina Mota Produções / Município de Tomar – Divisão de Turismo e Cultura

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Junta de Agricultores da Ribeira da Lousã ja tem instalações

 Na sequência da reunião de 23 de Outubro, que elegeu Sónia Martins, Mário Alves Lucas, Maria Leonor Antunes, José Martins Silva e José Casimiro, como nova Junta de Agricultores da Ribeira da Lousã, uma das primeiras ações foi uma reunião com a Junta de Freguesia de São Pedro para apresentar um pedido de instalações para se instalarem e darem inicio às suas actividades.
O executivo liderado por Lurdes Ferromau Fernandes e que integra ainda António Vicente e Mário Ferreira aprovou a proposta de cedência de um gabinete que tem disponível (após a Associação “O Capítulo” grupo de teatro ter encerrado a sua actividade e a quem estava cedido o mesmo).

Situado junto à farmácia de São Pedro, a proposta foi aprovada na Assembleia de Freguesia de dezembro e as chaves das instalações já foram entregues à Junta de Agricultores da Ribeira da Lousã, num momento  testemunhado por Luis Filipe Sousa (Delegado Regional do Ribatejo) e Ilídio Magalhães (Técnico da DRAPLVT).

domingo, 17 de janeiro de 2016

Faltou o golo aos Kromuz

A equipa dos Kromuz da Bola deslocou-se ontem ao Campo do Operário, em Vilar dos Prazeres, onde conseguiu um excelente empate a zero.
A equipa do C. D. Vilarense, com jogadores bastante mais novos, dominou grande parte da partida e com um ataque muito forte e com excelentes movimentações de Paiva e Mendes, colocou por diversas vezes em perigo as redes defendidas por Ricardo Lopes.
Os comandados de Tótoi foram resistindo e tentando impor o seu futebol tecnicista e de “bola no pé” como gostam de jogar, com Miguel Oliveira e Paulo Bragança a assumirem-se como maestros do meio campo. Na defesa, para além do guarda-redes, destaque para José Martins imperial durante os 80 minutos que esteve em campo.
Na frente, Tita, Rui Mendes e Boavida Jr. iam tentando incomodar o guardião da casa, mas pela frente encontraram sempre numa defesa muito organizada e bem comandada pelos dois centrais.
Nos Kromuz, destaque ainda para a prestação de seis reforços que ajudaram a apresentar em Vilar dos Prazeres uma equipa competitiva, uma vez que lesões, castigos e impedimentos de ordem legal limitam o já curto plantel azul e amarelo.
Excelente arbitragem.
KROMUZ DA BOLA – Ricardo; Martins, Coelho, Miguel Graça e Belmiro; Bragança, Miguel Oliveira (cap.), Tita e Zé Pedro; Boavida Jr. e Rui Mendes.
Suplentes: João Catatao, Mário Castro, João Ferreira, Duda, Toni e Sidney.
Treinador: Tótoi; Adjunto: Jorge Marante.
Delegado: Luís Boavida

No próximo dia 13 de fevereiro, os Kromuz da Bola recebem, no Campo Eng.Lopo de Carvalho, em Ferreira do Zêzere, a equipa de Veteranos do Pedrogão Grande.

Coligação até ao fim, gerir sem maioria ou eleições?

PS e CDU renovaram recentemente a intenção de levar o acordo que garante a maioria na Câmara de Tomar.
Todos sabemos que por vezes, entre o que se diz e o que se faz, há uma grande diferença e nunca como agora estiveram tão visíveis as divergências entre as duas forças políticas, sendo certo que no caso da CDU, as posições são assumidas pelos seus dois eleitos em posição de maior destaque, enquanto do lado do PS, as despesas da contestação foram assumidas por Luís Ferreira – situação que de resto lhe valeu um “puxão de orelhas” por parte do presidente da Comissão Política Concelhia, Hugo Costa, que veio publicamente esclarecer que era ele próprio quem falava em nome do PS.
Está à vista de todos que as coisas não estão a funcionar e o ambiente tenso não disfarça o mal-estar. Se isso será ou não suficiente para levar à realização de eleições antecipadas é o que se verá e para quem não acredita nessa possibilidade, veja-se o que está a acontecer mais a norte.
Em São João da Madeira vão realizar-se eleições intercalares para a Câmara Municipal. Ricardo Figueiredo, o presidente eleito pelo PSD, diz que não tem condições para executar o programa que apresentou e por isso pretende «renovar a legitimidade democrática».
Depois de anunciar que se recandidata, o líder considerou que «a oposição se uniu numa coligação negativa, com bloqueios constantes e sucessivos». A lista do PSD renunciou em bloco ao mandato autárquico e por essa razão o Governo terá que nomear uma comissão administrativa, que assumirá a gestão do município até à realização das eleições intercalares. Refira-se que na sequência das eleições autárquicas de 2013, em São João da Madeira, foram eleitos 3 elementos do PSD, 3 do PS e 1 Independente.

Claro que as eleições servem para dar ao povo a possibilidade de decidirem mas é óbvio também que isto só acontece em São João da Madeira porque o PSD acredita que pode ganhar as eleições por uma margem mais folgada do que em 2013, e por cá? Agora que anunciou a recandidatura de Anabela Freitas, em Tomar o PS acredita em quê?

sábado, 16 de janeiro de 2016

Mudança em Tomar e no país

As notícias são preocupantes. Há sinais de alarme que não podem ser ignorados, apesar da bonomia com que nos são apresentadas medidas geralmente bem aceites pela população, por traduzirem um alívio imediato na carteira.
Estou a contradizer-me não é verdade? Por um lado, estamos melhor, não há dúvida, por outro basta saber fazer contas de somar para ver que o que nos dizem não bate certo.
Claro, bem sei, há um certo grau de incerteza e se “todos os santos” se unirem até pode correr bem.
A verdade é esta: O governo do Partido Socialista está a ser coerente. Prometeu mudança e está a fazê-la, efetivamente. Prometeu aliviar os sacrifícios e está a cumprir.
Então se as notícias são boas, de onde vem a preocupação? Bom, por um lado o que se percebe é que o PS não só não aprendeu a lição e está a usar exatamente a mesma receita que conduziu o país à necessidade de se submeter ao domínio da troika, mas mais do que isso, cedendo à esquerda mais à esquerda, está também a fomentar um cultura de facilitismo.
Temos por um lado o incentivo ao consumo que vai levar ao recurso ao crédito e ao endividamento das famílias. Se a economia mundial ajudar, com todos a gastar mais, talvez a vida melhor para todos... artificialmente, claro. É um filme que já vimos e que não deve ser esquecido tão rapidamente.
Perguntam-me os meus amigos. Mas achas que não deviam baixar os impostos e aumentar o ordenado mínimo e devolver os feriados e passar o horário de trabalho de novo para as 35 horas e, e, e...? Não, claro que não, mas sei que se o meu orçamento mensal não dá para ir todos os dias ao restaurante, não poderei ir. Sei que há limites, que há compromissos e que não é possível a ninguém viver eternamente a gastar mais do que produz.
Evidentemente, sobretudo no caso da função pública, há situações em que o rendimento mensal tinha levado um rombo descomunal e se agora recuperam o anterior nível de vida, só podem estar a esfregar as mãos. E também sei que se fossem confrontar os pensionistas com esta questão: Quer receber mais e correr o risco de daqui a dez anos não ter reforma, ou prefere receber menos com a garantia que o sistema não vai falir? Haveria sempre muitos a dizer: sei lá se cá estou daqui a dez anos, quero receber é agora.
Conhecem certamente o ditado, quem vier atrás que feche a porta. É o lema.
Mas pior é a questão do facilitismo. A ideia que está tudo bem e que os funcionários públicos a trabalhar 35 horas por semana chega bem para o que o país precisa deles ou acabar com os exames que serviam para aferir o empenho dos professores e não dos alunos são uma irresponsabilidade que serve apenas para agradar aos sindicatos.
Em Tomar também foi anunciada uma mudança mas até agora nada que os tomarenses sentissem particularmente. Ao fim de dois anos, a gestão socialista é sobretudo falada em função da relação Anabela Freitas-Luís Ferreira. Primeiro pelo facto da presidente nomear o seu companheiro para o cargo no Gabinete da Presidência da Câmara de Tomar e agora por este ter trocado esse lugar por um no quadro de pessoal do município de Tomar, que fica para sempre.
Pelo meio houve a infindável lista de delegação de poderes da presidente no seu chefe de gabinete e o facto deste acumular funções executivas, eletivas e de nomeação, com a complacência de Anabela Freitas.

Da mudança prometida até agora, nada. De relevo temos o fim do festival de Estátuas de Vivas, o fim do cinema no Cine-Teatro Paraíso, a recusa de apoio ao evento Lego a favor do CIRE, jardins menos cuidados, ruas mais sujas, ervas nos passeios como nunca se viu...
O Flecheiro tinha promessa de solução de cem dias e nem sinal. O edifício do Mercado Municipal teve abertura marcada para 25 de abril de 2014, mas está agora prevista para dia 28...

Treinos militares na região de Tomar

O Regimento de Infantaria 15 vai realizar uma actividade de instrução e treino militar na região de Tomar, durante a próxima semana (18 a 22 de janeiro) que incluirá disparos de munições de salva com espingardas automáticas e lançamento de granadas de instrução.
Assim, chama-se a atenção dos residentes e outras pessoas que circulem nas áreas em causa para as cautelas necessárias neste tipo de situações.
Os locais de treino serão o Casal Cigano e Barragem do Carril, a Póvoa e a zona do marco geodésico da Soianda

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Em 1978 o U. Tomar era um livro aberto

O desafio de ontem foi superado tão rapidamente que resolvi ir novamente ao baú do União de Tomar. A busca, sem critério, colocou-me nas mãos o original deste comunicado de imprensa de 1978, que tem várias curiosidades. Desde logo a atenção dispensada pelos técnicos António Gama e José Morais aos juniores (Abreu, Vital, António Manuel e Boavida) tendo em vista a sua integração na equipa principal que, admite-se no comunicado, vivia uma situação de emergência tendo em vista o jogo com o União de Leiria.
Depois a informação pormenorizada da situação clínica dos atletas ao cuidado do departamento médico e finalmente, para quem pensa que só recentemente se dá atenção ao futebol jovem, a referência à abertura em JANEIRO DE 1979 das inscrições para jovens dos 8 aos 12 anos que queiram praticar futebol no U. Tomar.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Desafio - Infantis do U. Tomar 1994/95

Na manhã de domingo, 15 de janeiro de 1995, o Estádio Municipal de Tomar, sob um manto de nevoeiro, foi cenário desta foto da equipa de infantis do União de Tomar, da época 1994/95.
O desafio é chegar ao fim do dia em que se cumprem 21 anos desde a data em que foi tirada, com toda a gente identificada.
Como ponto de partida, em pé, da esquerda para a direita, Luís Boavida e Totoi são os primeiros...

ATUALIZAÇÃO:
Foi mais rápido do que esperava. Cá vai a legenda. Em cima, da esquerda para a direita: Luís Boavida, Totoi, Joaquim Pereira, Nuno Gomes, Flávio Graça, Ricardo Lopes, Fernando Pires, Cláudio, Bruno Constantino, Jorge Marante e Leonel António; Em baixo, pela mesma ordem: Daniel Batista, Gustavo Segorbe, Bruno Ferreira, Mário Silva, Diogo Cartaxo, Juba Pinto, João, Ricardo Ribeiro, Marco Fernandes e Pedro.

Golo na própria baliza de Luís Ferreira

Já em diversas circunstâncias escrevi que, goste-se ou não, Luís Ferreira tem uma capacidade de trabalho útil à equipa de gestão municipal que integra(va).
Concorde-se ou não com o estilo e as opções, creio que é mais do que razoável reconhecer que a sua experiência e determinação ultrapassam em muito a capacidade revelada por exemplo por vereadores, que estando em funções a tempo inteiro, não tinha capacidade para acompanhar o seu ritmo e ainda se mostrava incomodado quando confrontado com isso.
É verdade que não foi eleito, mas querer que as coisas andem e ansiar por ver problemas resolvidos, não pode ter entendimento negativo, sobretudo por quem está(?) na mesma equipa.
Também já assumi que no meu entendimento, o maior pecadilho de Luís Ferreira é o de não se resguardar e de muitas vezes dar o primeiro passo para confrontações desnecessárias, que lhe têm causado grande desgaste de imagem e arranjado alguns inimigos de estimação.
Creio ser o caso da intervenção pública mais recente, através do seu blog “vamos por aqui”. A relação com Bruno Graça – sabe-se que não é de hoje – nunca foi muito boa e está agora mais deteriorada.
Bruno Graça, um dos mais notáveis dirigentes da história do movimento associativo nabantino
Sem esquecer que foi o vereador da CDU a “dar a mão” ao PS para permitir a gestão socialista do município e tomar um conjunto de decisões muito questionáveis, Luís Ferreira terá certamente muitos motivos para criticar a atuação de Bruno Graça. Escolher a questão dos apoios ao movimento associativo, é como marcar um golo na própria baliza, porque seria a última via para atacar o homem que levou a Sociedade Filarmónica Gualdim Pais ao que é hoje.
Se há no concelho de Tomar dirigente que tem provas dadas na área do associativismo, é Bruno Graça. Em minha opinião, a ação de Bruno Graça na presidência da Gualdim Pais está acima de qualquer outro desempenho como dirigente associativo, sem que isso signifique menor respeito por todos quantos dedicam algum do seu tempo às coletividades.

Querer rentabilizar uns euros que a autarquia vai deixar de receber, sobretudo do futebol e do hóquei em patins, levou Luís Ferreira a cometer um erro de principiante, até porque não pode desconhecer e reconhecer o meritório trabalho desenvolvido por Bruno Graça na Sociedade Filarmónica Gualdim Pais.

A bela e interessante Quinta de Azinhais


Situada na freguesia de Carregueiros, a Quinta de Azinhais foi sendo construída desde os anos 80 até à presente data, com o intuito de ser um centro equestre dedicado à criação, compra, venda e ensino de cavalos, bem como ao treino de cavaleiros nas modalidades de Dressage, saltos de obstáculos e atrelagem. É também um centro de turismo equestre devidamente registado na Associação Nacional de Turismo Equestre Portuguesa.
A Coudelaria Ruy Escudeiro, estabelecida na Quinta de Azinhais é responsável pela criação de animais de raça Lusitana.
A Quinta de Azinhais promove a equitação através da sua Escola de Equitação em Tomar. Para os mais pequenos, crianças dos 2 aos 5 anos, sugere a introdução à equitação com os póneis, onde os pequenos cavaleiros desfrutam de uma aula individual com um professor qualificado.
A partir dos 5 anos, os alunos podem começar as lições de equitação propriamente ditas. O Volteio significa que o cavalo se movimenta à volta do instrutor, que está a controlar o cavalo com uma guia. Assim, o aluno pode concentrar-se em aprender a manter o equilíbrio a passo, trote e galope, sem se preocupar inicialmente com o controle dos movimentos do cavalo ou da velocidade e da direção através das rédeas.
É recomendado que todos os potenciais cavaleiros, crianças ou adultos, se iniciem na equitação através do volteio.


Quando o aluno é capaz de controlar o cavalo sozinho, deixa o volteio e começa a ter aulas montado em sela. A Escola de Equitação de Tomar da Quinta de Azinhais é vocacionada para a modalidade de saltos de obstáculos.
Quem já sabe montar bem, pode aprofundar os seus conhecimentos em estágios, aulas individuais ou aulas mais avançadas de saltos de obstáculos. Nestas aulas é feita a preparação dos cavaleiros para participarem em pequenas provas na Quinta dos Azinhais em que os alunos concorrem entre si, e na competição para os concursos de saltos nacionais, caso o cavaleiro pretenda dar esse “salto”.
Rui Escudeiro abriu-nos a porta de um espaço onde há o culto do cavalo. Fala com entusiasmo próprio de quem se dedica de corpo e alma a uma atividade que estende a toda a família e faz questão de sublinhar que tem hoje os dois filhos e já três netos a saltar.
Todo o complexo é magnífico e dotado de excelentes condições mas aconteceu quase por acaso «Há situações que parece que nos estão reservadas. É como se fôssemos empurrados e não pudéssemos fugir» diz Rui Escudeiro, antes de explicar que depois da meninice em Tomar foi para Coimbra para estudar direito. Não gostou do curso e isso levou-o a Castelo Branco, para pedir para ir para a tropa. Inscreveu-se no curso técnico agrário, da escola agrícola e fez carreira, chegando a Major na Guarda Nacional Republicana, onde foi comandante do destacamento de Tomar, que incluía toda a região do ribatejo norte.
O gosto pelos cavalos já lá estava mas reconhece que «entrar na Guarda Nacional Republicana ajudou-me muito. Hoje as pessoas têm uma ideia completamente diferente mas há uns atrás, este era um desporto praticado quase exclusivamente pelos militares, além de tudo o mais, por ser muito exigente do ponto de vista físico».
- Depois seguiu-se toda uma vida lado a lado com o desporto equestre...
- Sim, aqui em Tomar criámos condições para o desenvolvimento dessa atividade e depois do curso de oficial superior praticamente a minha ação foi exclusivamente na área do desporto, por via dos cavalos.
- E hoje?
- Embora sem a regularidade que gostaria, ainda faço de vez em quando atrelagem porque saltos já não. Os concursos de obstáculos agora são para os filhos e para os netos.

Local de eventos

Para a generalidade dos tomarenses, a Quinta de Azinhais é sobretudo reconhecida como espaço de realização de eventos de vários tipos. Rui Escudeiro explicou-nos que também isso aconteceu por acaso:
- O projeto foi concebido sem essa vertente, quem a descobriu foi o Hotel dos Templários que começou a trazer pessoas para visitar e depois foi surgindo o desenvolvimento, com a adaptação de alguns espaços e a construção das infraestruturas necessárias. Hoje somos procurados por agentes de todo o país e não só e vimos naturalmente com grande satisfação que o espaço e as condições que temos para oferecer correspondem ao interesse dos que nos procuram.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Largo Público da Portela requalificado

Lurdes Fernandes, António Vicente e Mário Ferreira, no Largo da Portela
Está concluída a obra de requalificação do Largo Público no Lugar da Portela, levada a cabo pela Junta de Freguesia de São Pedro de Tomar.
O espaço encontrava-se abandonado e desordenado transmitindo uma imagem de desleixo, há muito identificado. Em setembro de 2014, foi apresentada aos moradores um projeto e depois dos procedimentos legais necessários para a execução da obra, ela aí está.
A intervenção serviu também para disciplinar as ligações de fornecimento de água da rede pública, tendo sido modernizadas as ligações. Simultaneamente foram colocadas as ligações de esgotos para todos os residentes que confinam com o largo.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Messi – Ronaldo – Futebol – Tomar

O argentino Messi foi ontem eleito o melhor jogador de futebol do mundo. Nos dois anos anteriores a vitória pertencera a Cristiano Ronaldo, que agora ficou na segunda posição.
Para mim, o  português continua a ser o melhor do mundo. São ambos de outro planeta e são sobretudo muito diferentes um do outro. Messi tem um talento natural, Ronaldo é o que é porque trabalhou muito para ser. Valorizo o esforço.
Temos então como melhores do mundo três portugueses: Cristiano Ronaldo (futebol), Madjer (futebol de praia) e Ricardinho (futsal), o que parece que num país a sério, constituiria motivo não apenas de orgulho, mas de trabalho para dar sequência, porque não são assim tantas as áreas em que este pequeno jardim possa afirmar-se líder mundial.
Então e o que tem isso a ver com Tomar? Tudo!
Até hoje o União de Tomar foi a única equipa do distrito de Santarém a marcar presença na 1ª Divisão Nacional, e fê-lo em seis épocas. Tomar foi palco de jogos internacionais (o último foi o Portugal-Bélgica), foi o primeiro concelho da região a ter um campo relvado, hoje é dos pouquíssimos concelhos que não tem um campo com as condições mínimas. Foi berço de árbitros e futebolistas internacionais.
União de Tomar - Sporting, para a 1ª Divisão
U. Tomar, Sp. Tomar, Matrena, Zebras do Alvito, Mendes Godinho, Olalhas, Pedreira, Sabacheira, Asseiceira, Linhaceira e Escola de Futebol, são algumas das coletividades do concelho que praticam ou já praticaram futebol.
Não há muito tempo, o vereador Hugo Cristóvão, durante o jantar de aniversário do Grupo Desportivo da Sabacheira, afirmou para todos os presentes ouvirem que «o futebol não é uma aposta estratégica do município». Muito bem, confirmou o óbvio porque está a vista de todos que o não é. Aliás, em termos de desporto, nenhuma modalidade é, como se percebe pelo programa de apoio ao associativismo.
Acho mal que não seja mas acho pior que nada seja estratégico para Tomar. Senão vejamos, há alguma área em particular que tenha sido aposta clara, em termos orçamentais, de envolvimento da população, de mobilização dos diversos agentes? Não vislumbro qual e o meu receio é que o discurso em relação ao futebol, tenha plena aplicação a todas as atividades desportivas e culturais, às áreas social, empresarial, turística, de fixação de população, de higiene e limpeza, das redes rodoviária, de águas e saneamento...enfim,  todas...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Até já. Andarei por aí!

É com alegria que comunico a todos os amigos que este número marca a interrupção de publicação de A Tal.
Felizmente, depois de mais de um ano de ausência regressei, plenamente restabelecido, no dia 28 de Dezembro à minha atividade profissional.
Durante esse período, A Tal foi o escape ideal que me permitiu manter a atividade na imprensa - área que me é particularmente grata - a que estou ligado há mais de trinta anos, alguns dos quais, em regime de exclusividade.
Não sei o que reserva o dia de amanhã. Sei que vou continuar atento e que não renego ao que entendo ser o dever cívico de, na medida do possível, contribuir para uma sociedade mais informada e esclarecida.
Contei, ao longo destes meses, com a ajuda de muitos amigos e mesmo correndo o risco de me esquecer de algum, não posso deixar de expressar público agradecimento a André Dias Pereira, António Alexandre, António Freitas, Carlos Silva, Cátia Martins, Elsa Ribeiro Gonçalves, Joaquim Ribeiro, José Faria, Liliana Nobre, Luís Miguel Oliveira, Manuel Gonçalves, Manuel Nobre, Mónica Silva, Paulo Conde, Rui Bugalhão, Rui Costa e Sérgio Martins.
Evidentemente só os anunciantes que viram em A Tal um veículo que potenciou a imagem dos seus estabelecimentos, negócios e/ou marcas o tornaram viável. Um dos emblemas que orgulhosamente exibimos é o de não termos beneficiado de um único cêntimo de dinheiros públicos... zero! Se conhecerem mais algum exemplo na imprensa escrita, façam o favor de me informar porque gosto muito de conhecer esses dados.
Por fim o mais óbvio dos agradecimentos. Aos leitores e foram muito mais do que os que esperávamos. Não partimos para este projeto às escuras e só porque sim. Tinhamos e temos um estudo [realizado em maio de 2014] que caracteriza os consumidores de informação local escrita, em Tomar. São dados objetivos e que mostram, por exemplo, uma grande diferença entre quem compra e quem lê. As expetativas foram largamente ultrapassadas no que diz respeito a vendas. Muito obrigado também por isso.
Obviamente tenho nesta altura que olhar para o percurso feito e isso juntamente com a experiência acumulada leva-me hoje a afirmar que não é fácil ser jornalista em Tomar. Trata-se de um meio pequeno, assente numa encruzilhada de interesses, que “minam” tudo. À primeira pergunta incómoda aparece um “amigo” que faz parte do grupo A ou B ou C e que é amigo de um tipo do grupo D que um dia destes pode ser útil, pode dar um jeitinho e o melhor é esquecer a pergunta e não fazer ondas...
Como o meio é pequeno e as questões são muitas e mais tarde ou mais cedo todas chegam ao tal “amigo” e como a Festa dos Tabuleiros não dura sempre, o melhor é fazer manchetes com a previsão meteorológica, por exemplo...
Os dezasseis números que fizemos têm todos muitas lacunas. As limitações foram mais que muitas e raras vezes conseguimos fazer aquilo que pretendíamos. Por isso, por imperativo de consciência, devemos deixar claro que apesar do insucesso nos batemos (com as poucas armas que tínhamos) pela obtenção de informação sobre variadíssimos aspectos, relativamente aos quais estão erguidos muros de silêncio.
É o caso do Flecheiro, não o do realojamento das famílias ciganas, mas o dos entraves que a Câmara de Tomar tem criado ao proprietário dos lotes ali existentes. Tenho razões para acreditar que se um dia alguém conseguir “pular a cerca” há ali um caso de polícia. Sim, está bem escrito, não é de política...
Outra questão que aparenta ter pano para mangas é a do negócio imobiliário do terreno onde irá nascer o Pingo Doce. Advirto que cheira a esturro, para o caso de alguém querer “meter o nariz” no assunto.
Insondável também, apesar do Portal da Transparência, é a questão dos gastos em comunicação do município. Desde a célebre e cara mudança de imagem até à aquisição de serviços, sem critérios e por várias pessoas, seja de assessoria ou gastos em pseudo promoção sem nenhum retorno que se vislumbre.
A questão das residências da Santa Casa da Misericórdia é exemplar. O poder de vários lobies sobrepõe-se ao interesse jornalístico. Há um ano, avançámos alguns dados e não largámos o assunto, mas nem um dos profissionais das notícias cá do burgo ousou até hoje perguntar as razões que levam a que um investimento de milhões, incluindo fundos comunitários, continue de portas fechadas apesar da presidente da Câmara assegurar que a sua abertura é essencial porque criará postos de trabalho. Então se a obra está pronta, se há interessados nos serviços que aí vão ser prestados e se a Câmara acha essencial, porque razão ao fim de mais de dois anos de funções, não está o assunto tratado? Se calhar é esta uma das razões do afastamento do vereador Rui Serrano.
E já que toquei no assunto, já noto alguns dos que alimentaram, deram cobertura e “mamaram na teta” de um estilo de governação que vingou no século passado, evidenciam sinais de estar a “dar o corpo à curva”, como que fazendo a preparação para estar na primeira fila no dia em que a coisa der a volta. Filme já visto, que registo com particular significado quando esses sinais vêm de pessoas que antes bramiam a sua absoluta independência. Claro que sim...
Fiquem bem e até já. Andarei por aí e a quem quiser manter um contacto mais frequente, desafio a que daqui a dias passem de vez em quando em http://tomaraletra.blogspot.com