Segundo o vice-presidente
Hugo Cristóvão, dois terços dos votos não são considerados válidos, por não
restarem dúvidas que foram viciados.
O orçamento participativo de
2015 da câmara de Tomar, onde havia 37 projetos concorrentes, foi anulado em
reunião de câmara, quase dois meses depois de encerrada a votação.
Votei no projeto apresentado a concurso pela Junta de Freguesia de São Pedro, que basicamente visa criar uma unidade de alojamento no edifício da antiga escola primária da Portela. Fi-lo por sugestão da presidente da Junta, que percorreu o terrítório da sua freguesia, munida dos meios necessários para uma votação online imediata.
Votei no projeto apresentado a concurso pela Junta de Freguesia de São Pedro, que basicamente visa criar uma unidade de alojamento no edifício da antiga escola primária da Portela. Fi-lo por sugestão da presidente da Junta, que percorreu o terrítório da sua freguesia, munida dos meios necessários para uma votação online imediata.
Desperto para o interesse do projeto, eu próprio me
encarreguei de sugerir na sede do Centro Recreativo Desportivo e Cultural de
Vale Florido, Venda e Maxieira, a votação de uma dezena de moradores no projeto
da sua freguesia.
Após a decisão de anulação de todo o processo, não tenho
argumentos para questionar a legalidade da decisão mas tenho razões para me
sentir enganado pela Câmara de Tomar.
Desde logo porque não pode pagar o justo pelo pecador.
Se há vícios, que sejam apurados e responsabilizados o(s) seu(s) autor(es).
Devem ser expurgados todos os votos viciados e considerados os que foram
realizados de forma correta e representam a vontade dos munícipes que quiseram participar
no orçamento.
Devo a propósito referir que fui consultar a
documentação elaborada pelo Município de Tomar sobre o orçamento participativo
e não encontrei em nenhum lado, qualquer referência à possibilidade de anulação
do processo.
Também me preocupa que das explicações ouvidas
relativamente ao modo como foram validados e/ou considerados suspeitos os
votos, se depreenda que os números de telemóvel que as pessoas forneciam foram “passados
a pente fino”, num procedimento que me levanta reservas. Em todo o caso, como não
me ligaram, suponho que o meu voto esteja entre os não suspeitos...
Mas ao contrário do modo como o assunto tem sido
trazido a público, não é a questão de ter havido uns “chico-espertos” a votar
de forma indevida que deve estar no centro das atenções, porque no máximo isso apenas
nos pode levar a discutir se há ou não a necessidade de um especilista de
informática em Tomar, quando até se sabe que há um em Alpiarça e está disponível
para vir.
A questão é a incapacidade que o Município de Tomar
revela, de modo absolutamente descarado, de desenvolver um processo tão simples
como este.
Estranhamente, toda a oposição deixou passar em claro
tão evidente falta de competência, sendo de notar que o “Orçamento
Participativo” foi uma das bandeiras de campanha. Está à vista como a implementação
da medida estava bem preparada.
À falta de outras explicações, parece-me razoável
concluir que:
1 - O que se passou é que o resultado não foi o que a
Câmara pretendia e por isso anula-se;
2 – Os 100 mil euros destinados ao projeto vencedor
fazem falta para outra coisa e por isso anula-se;
3 – Como do projeto que venceu no ano passado ainda
nem sinais, o melhor é anular o deste ano.
A diferença entre escrever e falar na rua ou no balcão de qualquer sítio reside unicamente na responsabilidade.
ResponderExcluirDigamos que este artigo de opinião fala de coisas que não sabe o que val o que val, nada!
A diferença entre escrever e falar na rua ou no balcão de qualquer sítio reside unicamente na responsabilidade.
ResponderExcluirDigamos que este artigo de opinião fala de coisas que não sabe o que val o que val, nada!
"Fi-lo por sugestão da presidente da Junta, que percorreu o terrítório da sua freguesia, munida dos meios necessários para uma votação online imediata" em democracia não se pedem votos de porta em porta eu sei que a direita tem alguma dificuldade com esta palavra entre outras constituição da república... Dá ideia que este artigo demonstra alguma tentativa de fugir da lama, quem defende democracia sabe que não é assim!
ResponderExcluirJá agora se quiser estiver interessado em fazer um debate público sobre este assunto terei interesse e estarei disponível em ajudar a faze-lo.
ResponderExcluirJá agora se quiser estiver interessado em fazer um debate público sobre este assunto terei interesse e estarei disponível em ajudar a faze-lo.
ResponderExcluirFazer um debate público com o RATATUI! Lol
ExcluirDeve ser interessante! RATATUI a falar sobre política e democracia. Ainda por cima não sabe escrever "Val o que val"
Aprecio muito a defesa da democracia exercida por um rato. Costumam ser os primeiros a fugir...
ExcluirObrigado e passe bem
Maiores ratos são os seres cegos e tendenciosos, pois críticas à direita apresente-me uma feita pelo senhor. O rato, essa é que é a grande questão, a mentira aqui escrita, assim como o assumir da quebra das regras pois o que escrevi foi copiado numa declaração absurda que se houver investigação parece-me um bom ponto de partido!
ResponderExcluirDefendam Tomar, vejam menos TomarTv ou TV no geral que faz mal a cabecinhas...
Venha de lá a investigação! Está a ver, concordamos numa coisa e quanto ao debate, se está tão à vontade sobre o assunto, melhor faria se oferecesse os seus serviços à Câmara, que pelo vistos necessita de auxílio no processo.
ExcluirRealmente a argumentação que faz em relação à votação do Orçamento Participativo cai por terra, além disso mostra a falta de imparcialidade, especialmente, da Sra. presidente da Junta. Quando afirma, "Fi-lo por sugestão da presidente da Junta, que percorreu o território da sua freguesia, munida dos meios necessários para uma votação online imediata", significa que em S.Pedro voltamos ao "antigamente", as pessoas eram coagidas e obrigadas a votar, mesmo contra a sua vontade. Para terminar, é o concelho que temos, em que vale tudo para atingirmos os objectivos, mesmo cometendo irregularidades!
ResponderExcluirEspero bem que leve por diante a sua proposta de investigação, caso contrário o que cai por terra é a transparência que aqui veio apregoar.
ExcluirQuanto ao resto, comparar sugestão com coação ou obrigação diz tudo sobre as nossas diferenças relativamente à noção de democracia, do concelho que querermos e do regresso ao antigamente. Obrigado pelo seu comentário
Em democracia não há "sugestão" há somente liberdade (anjinhos só no altar ou no céu) o que me choca é este a vontade!
ExcluirA mim, o que me choca é essa ideia de que em democracia, liberdade é a minha e que todos os outros são mentecaptos. Espero que não se fique pelos comentários que aqui deixa e que leve por diante a denúncia que há-de desencadear a investigação. E que coloque também ao serviço do município todos os conhecimentos que diz ter para que o orçamento participativo seja um instrumento de mobilização dos munícipes. Creio que o que todos queremos é um concelho melhor e seria uma pena que quem diz ter tanto a acrescentar, não colabore. Obrigado.
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