terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Mea culpa, mea maxima culpa…

No município do Entroncamento, o deputado municipal Mário Balsa, numa prova de cidadania, renunciou ao cargo eletivo para assumir a chefia do gabinete do presidente, antecipando os conflitos éticos e práticos que essa acumulação comportava.
No ano passado, o chefe de gabinete do presidente da câmara da Chamusca reconhecendo que cometeu um erro ao assumir o cargo em acumulação com o de presidente da assembleia municipal, cessou funções.
Em Tomar, Luís Ferreira, deputado na assembleia municipal, renunciou recentemente ao cargo de chefe de gabinete de Anabela Freitas, presidente de câmara e sua companheira, não por qualquer espécie de conflito ético, moral ou funcional mas para assumir o lugar de técnico de informática no município,  após um processo de mobilidade interna do município de Alpiarça para o de Tomar considerado eticamente reprovável.
Luís Ferreira quis assegurar um “lugar de recuo” mais perto de casa, mas a coisa correu-lhe mal em grande medida pela tomada de posição do vereador comunista Bruno Graça que colocou em perigo a coligação PS/CDU, embora Anabela Freitas diga que as razões foram outras, como também disse que não sabia se o companheiro era o vencedor do concurso quando já toda a gente menos a presidente da Câmara sabia que sim...
O que se retira destes três casos é tão simplesmente o facto de que em matéria de comportamento ético haver quem tenha logo “visto a luz”, os que não a tendo visto a procuram e ainda os que gostam de viver nas trevas…

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