Há
coisas na vida tomarense que não se compreendem. Há quem tenha jeito para
contar histórias, abre a boca, “pinta a manta” e passa a ser assumido.
Aparentemente, ninguém se interroga se será mesmo assim ou não.
Ainda
sobre o “célebre” processo dos concursos de mobilidade, Anabela Freitas disse
recentemente que reuniu com o secretário de estado das autarquias
locais, Carlos Miguel, tendo sido elucidada nessa reunião que não podia ter
avançado com o processo de mobilidade interna do seu companheiro/chefe de
gabinete como técnico de informática do município de Alpiarça para o de Tomar.
Vai daí, anulou todos os concursos de mobilidade lançados pelo município no ano
de 2015.
A ser
assim, a primeira ilação é que poderia ter poupado a viagem a Lisboa se tivesse
dado ouvidos às chamadas de atenção dos vereadores da oposição sobre a
legalidade dos referidos processos de mobilidade. A segunda é que se os seus
remodelados serviços de recursos humanos não fossem incompetentes já a teriam
informado da ilegalidade e a terceira, é bom não esquecer, é que se trata de
matéria da área profissional e de formação da presidente...
Mas o
que interessaria também saber é se Anabela Freitas, já que fez a viagem a
Lisboa, terá abordado com o mesmo secretário de estado a questão do dúbio
processo de nomeação do seu chefe de divisão financeira, António Curdia, vindo
do Centro Hospitalar do Médio Tejo, e que se mantém no lugar em regime de
substituição há mais de 2 anos, tendo "passado por cima" de vários
trabalhadores do município com credenciais para o lugar.
Não
menos interessante, seria saber se a presidente aproveitou a reunião com o
secretário de estado das autarquias locais para abordar outros
assuntos, por exemplo a criação duma linha de financiamento à medida do
município de Tomar destinada ao realojamento das famílias do Flecheiro.
Isso
sim, seria assunto para tratar com Carlos Miguel, já que sabemos que matérias
de Administração e do Emprego Público melhor seriam tratadas
com a secretária de estado dessa pasta, ou seja, Carolina Ferra.
Estamos
assim, cada um conta a história que quer e a verdade é que ainda há quem
acredite em Histórias da Carochinha…
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