Como
ontem escrevi, fui assistir à reunião da Câmara Municipal de Tomar.
Entrei
já os trabalhos se tinham iniciado e do período de antes da ordem do dia, registei
umas notas de desaprovação por parte de Hugo Cristóvão sobre comunicados do PSD
divulgados pela imprensa, a explicação por parte de Rui Serrano que os planos
de pormenor do Centro Histórico e do Flecheiro/mercado, são processos lentos
que implicam várias fases e que vão arrastar-se no tempo. Bruno Graça deixou
uma referência a uma iniciativa do PCP na assembleia da república sobre o
Centro Hospitalar do Médio Tejo e a indicação de uma intervenção no cemitério
de Marmelais. Anabela Freitas referiu-se a alguns estragos provocados pelas
condições climatéricas dos últimos dias, nomeadamente a queda de uma árvore na
envolvente do castelo que obrigou a cortar o trânsitos e uma outra ocorrência
nas Cabeças. Pedro Marques referiu-se à necessidade de pensar num novo
cemitério antes de se esgotar a capacidade do de Marmelais, expressou dúvidas
quanto ao espaço e organização do mercado de velharias, reafirmou a constatação
que em matéria de saúde Tomar tem ficado a perder relativamente a Torres Novas
e Abrantes e terminou a referir-se à necessidade de recuperação do antigo
colégio Nuno Álvares.
A
única questão a suscitar reação foi a do mercado de velharias. Bruno Graça disse
que é um assunto velho e que precisa de tempo porque vem de trás. Afirmou que
para já é a localização e a seguir virá a regulamentação de ocupação de espaço
público. Pedro Marque retorquiu que o que se está a fazer é a fechar os olhos,
que a situação é grave e que não percebia porque não se aproveita a mudança de
local para impor regras. Anabela Freitas explicou que a legislação existe, que
é a mesma que levou ao fim do Mercado da Estrelinha e que vai ser aplicada, sem
dizer quando.
João
Tenreiro manifestou a preocupação quanto à situação dos meios do INEM,
sublinhando que a média de 30 ocorrências por dia obriga a uma pressão sobre o
INEM no sentido de aumentar os meios de socorro disponíveis e reforçou a
ausência de uma política educativa no concelho. Sobre esta matéria enumerou uma
série de questões que há mais de um ano foram colocadas ao vereador com a pasta
da educação e que até ao momento não foram respondidas. Quanto à questão do
INEM a presidente da Câmara informou que tem sido feitas exposições no sentido
de reforçar os meios e alterar o nível de classificação do concelho de Tomar,
tendo em conta a média diária de situações de emergência.
Da
ordem de trabalhos propriamente dita, duas questões dominaram a reunião. O
Orçamento Participativo e o Mercado Municipal.
Quanto
ao Orçamento Participativo, para além do que consta do post anterior, refira-se
que João Tenreiro fez questão de expressar a discordância do PSD quanto à
decisão tomada de anular a votação [tinha escrito que a oposição não tinha dito
nada e João Tenreiro chamou-me a atenção que o PSD tomara posição e emitira um
comunicado que fez o favor de me fazer chegar]. Afirmou que se há votos
inválidos, devem ser retirados e contabilizados os restantes. Por outro lado,
lamentou que na nova votação, não haja a possibilidade das pessoas votarem presencialmente
nas juntas de freguesia, como vai acontecer no complexo de piscinas,
considerando que se está a desconsiderar a população das freguesias rurais.
A questão do Mercado Municipal, percebeu-se, era o “cavalo de batalha” que Pedro Marques trazia para esta reunião. A proposta apresentada por Bruno Graça foi de começar a cobrar taxas após o período de instalação que se estenderá até ao dia 1 de Abril. Pedro Marques, numa posição corroborada por António Jorge, bateu-se pelo prolongamento desse prazo. Falou da necessidade de compensar os vendedores, dos prejuízos que estes tiveram, da necessidade de tempo para que as pessoas readquiram o hábito de ir ao mercado. Pedro Marques chegou ao ponto de afirmar que lamentava que nenhum vendedor tivesse levado a Câmara a tribunal porque as pessoas antes do fecho, estavam no mercado, pagavam as taxas e de um momento para o outro ficaram sem fonte de rendimento, sem terem responsabilidade nisso, por falta de condições das instalações que não era sua obrigação assegurar mas sim da câmara. A tudo a maioria foi insensível, Bruno Graça considerou que o período que vai até dia 1 de abril, é suficiente e revelou a novidade da fatura dos SMAS passar a incluir ações de marketing promocional do Mercado Municipal. Anabela Freitas explicou que o regulamento de taxas, no que toca ao mercado, não admite isenções mas não excluiu a possibilidade de vir a ressarcir os vendedores que sofreram prejuízos.
A questão do Mercado Municipal, percebeu-se, era o “cavalo de batalha” que Pedro Marques trazia para esta reunião. A proposta apresentada por Bruno Graça foi de começar a cobrar taxas após o período de instalação que se estenderá até ao dia 1 de Abril. Pedro Marques, numa posição corroborada por António Jorge, bateu-se pelo prolongamento desse prazo. Falou da necessidade de compensar os vendedores, dos prejuízos que estes tiveram, da necessidade de tempo para que as pessoas readquiram o hábito de ir ao mercado. Pedro Marques chegou ao ponto de afirmar que lamentava que nenhum vendedor tivesse levado a Câmara a tribunal porque as pessoas antes do fecho, estavam no mercado, pagavam as taxas e de um momento para o outro ficaram sem fonte de rendimento, sem terem responsabilidade nisso, por falta de condições das instalações que não era sua obrigação assegurar mas sim da câmara. A tudo a maioria foi insensível, Bruno Graça considerou que o período que vai até dia 1 de abril, é suficiente e revelou a novidade da fatura dos SMAS passar a incluir ações de marketing promocional do Mercado Municipal. Anabela Freitas explicou que o regulamento de taxas, no que toca ao mercado, não admite isenções mas não excluiu a possibilidade de vir a ressarcir os vendedores que sofreram prejuízos.
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