A notícia sobre a preparação da candidatura do
Caminho Português de Santiago a Património da Humanidade, pode ser lida na
edição de ontem do jornal Destak e refere uma reunião do Eixo Atlântico com
esse objetivo.
Por cá, de vez em quando há quem lance uns
fogachos sobre o trajeto. Enche-se a boca para falar numa aposta estratégica no
turismo e assim se vão entretendo os tomarenses, normalmente pouco dados a
preocupações reais com o que se passa por cá.
A notícia obriga a uma referência ao que se
passa com a ausência de passeios entre Tomar e Carvalhos de Figueiredo, num
percurso que integra o Caminho Português de Santiago, circunstância que bem poderia ser ponto de partida para uma candidatura da obra a comparticipação financeira...
Lembro-me como eram, há duas dezenas de anos,
os acessos à cidade pela Rua de Coimbra, Estrada da Serra ou Estrada de Marmelais.
Sim, hoje não tem nada a ver e foram criadas as necessárias condições de
segurança para os peões circularem. Foi o tempo em que António Rodrigues, então
presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais, pressionava,
insistia e exigia junto da Câmara.
Desconheço se estes trajetos integram algum percurso
turístico mas que estão com as condições mínimas, estão.
Por outro lado, antes de António Rodrigues ser
presidente da Junta de Santa Maria, já Augusto Barros – hoje presidente da
Junta Urbana – andava na Junta de São João Batista. Manteve-se por lá todos
estes anos, incluindo na presidência mas a sua capacidade de persuadir quem tem
capacidade para concretizar obras deste tipo pode medir-se, também, por este
aspecto.
Claro que, sendo Augusto Barros, morador de
Carvalhos de Figueiredo, conhece esta realidade. Sabe dos atropelamentos,
alguns mortais, provocados pela ausência de passeios e sabe a aventura que é
andar a pé ao longo da EN 110. Sabe também como a população local anseia por esta obra. Claro que se conseguisse alguma coisa, aparecia
logo alguém a dizer que só se preocupava com a sua porta mas esse risco não
corre porque a Estrada das Algarvias mostra que não é uma questão de opção, é
mesmo de falta... de passeios! Não, os passeios de idosos continuam a ter
dinheiro, a falta é de...
A notícia pode ser lida aqui: http://www.destak.pt/artigo/261733
Não sei se a feitura dos passeios tem a ver "com a sua (de Augusto barros) capacidade de persuadir quem tem capacidade para concretizar obras deste tipo".O que sei é que há muitas dezenas de anos todos os candidatos às eleições locais apregoaram o desejo eleitoral de fazer os mesmos passeios e nunca os fizeram.Ou já se esqueceram?Para não falar de outras estruturas que Carvalhos de Figueiredo não tem, como por exemplo saneamento.
ResponderExcluirSem dúvida e nalguns casos não apenas desejo eleitoral, mas sob a forma de promessa eleitoral, nunca concretizada.
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